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domingo, 13 de março de 2016

MEU CANTO


DE Luís Gustavo de Lucena

No meu canto,
quieto,
ouvi um canto
vindo do canto
de meu coração
Um canto ,
um lamento
um pranto,
sofrido,
doído
que me rouba a razão
Um canto
vindo do canto morto,
de um passaro preso
que deseja ser solto,
para livre voar.
Um canto triste,
lento,
que,
levado pelo vento,
se perde no ar.
Um canto
sem melodia.
Um gemido
dolorido,
agonia
de quem está preste a explodir,
por não suportar o canto
e não encontrar um canto
para onde ir

MEU FILHO

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